O Centro de Formação Artística da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, em Tomar, tem a sua origem na sua centenária Banda Filarmónica.

Na segunda metade da década de oitenta houve uma primeira evolução na estrutura dessa escola ao ser criado, em parceria com o Ministério da Cultura, o centro de Formação de Instrumentistas de Sopro – CFIS – onde eram lecionadas aulas de Clarinete, Trompete, Piano e Formação Musical por professores contratados pelo Ministério.

Também por esta altura que se iniciam Cursos Livres de Dança.

Na década de noventa foi, finalmente, concedido alvará pelo Ministério da Educação, para funcionar uma Escola Vocacional de Música e em 2000 para funcionar uma Escola Vocacional de Dança.

Nos termos do nº 5 do artigo 28º do Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de novembro e do Despacho nº 69/SEEI/96, de 22 de janeiro de 97, foi concedida por despacho, assinado pelo Diretor do Departamento do Ensino Secundário, Domingos Fernandes, de 14 de outubro de 96, autorização definitiva de funcionamento, a partir do ano letivo de 1996/97, ao estabelecimento de Ensino Particular do Ensino Especializado da Música denominado de Centro de Formação Artística da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.

O Centro de Formação Artística tem como objetivos:

  • Desenvolver o gosto pela música e dança;
  • Proporcionar uma formação teórica e prática qualificada;
    Proporcionar a integração em apresentações públicas do trabalho desenvolvido, adequadas às idades e niveis de conhecimento adquirido;
  • Fomentar a criatividade, desenvolver a capacidade de execução de diferentes generos artísticos;
    Proporcionar o contacto com atividades profissionais interpretativas e teóricas.

Ao longo do percurso educativo e formativo, os alunos devem ter oportunidades de tomar contacto com vivências artísticas diversificadas, em contextos formais e não formais, que contribuam para o desenvolvimento das suas identidades pessoais, culturais e artísticas.

Assim dever-se-à promover contextos educacionais facilitadores para:

  • O diferente contacto de tipos de cultura e mundos artísticos;
  • A produção e realização de espetáculos e de eventos artísticos;
  • A participação em espetáculos e eventos culturais e artísticos;
  • As práticas interdisciplinares;
  • A valorização do património artístico;
  • Os intercâmbios entre escolas, instituições e projetos de natureza artística.

A 28 de julho de 1996, o Centro ficou autorizado a ministrar, em regimes de planos e programas oficiais, ao abrigo da Portaria nº 294/84, de 17 de maio, os cursos básicos de Clarinete, Flauta Transversal, Piano, Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Percussão e Violoncelo.

Cursos ministrados:

Iniciação à Música;
Básico de Música (Clarinete, Contrabaixo, Fagote, Flauta, Guitarra, Oboé, Percussão, Piano, Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Violino e Violoncelo);
Secundário de Música (Clarinete, Contrabaixo, Fagote, Flauta, Guitarra, Oboé, Percussão, Piano, Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Violino e Violoncelo);
Iniciação à Dança;
Básico de Dança;
Secundário de Dança.

Os Cursos acima referidos funcionam de acordo com a legislação em vigor. Desde o ano letivo 2011/2012, o Centro de Formação Artística tem funcionado em regime de Autonomia Pedagógica.

Regulamento Interno CFA